São lesões geralmente dolorosas relacionadas com várias afecções que se desenvolvem dentro da cavidade oral, desde irritações a doenças sistêmicas e malignas. Elas podem ser classificadas como agudas ou crônicas de acordo com sua apresentação e progressão. Úlceras agudas estão associadas a trauma, ulceração aftosa recorrente, síndrome de Behçet, infecções virais e bacterianas, reações alérgicas ou reações adversas a medicamentos. Úlceras crônicas estão relacionadas a inúmeras patologias como líquen plano oral, pênfigo vulgar, penfigóide mucoso, lúpus eritematoso, micoses sistêmicas, doenças parasitárias ou bacterianas e lesões malignas, destacando-se o carcinoma espino celular (neoplasia maligna mais comum que compromete a cavidade oral). O correto diagnóstico diferencial é necessário para estabelecer o tratamento apropriado, levando em conta todas as possíveis causas de úlceras orais.
Devido a grande incidência da ulceração aftosa recorrente, vários estudos foram realizados na tentativa de se identificar a sua etiologia. Na literatura encontramos uma possível correlação entre microflora oral e a doença; a quantidade de Streptococcus sp. e Veillonella sp. detectada em amostras salivares de pacientes com úlceras ativas foi significativamente menor que em indivíduos normais.
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