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Postado às 12:50 de 16/12/2013
por Dr Roberto Elias
em Dr Roberto Elias, Sem categoria, Tratamentos


 
Corresponde a 25% dos tumores malignos que acometem a região da cabeça e pescoço; 1/3 dos pacientes com esse diagnóstico morrem em decorrência da doença. Prevalência maior em indivíduos do sexo masculino com idade entre 50 e 60 anos. Nas últimas décadas vem aumentando o diagnóstico na população feminina devido ao aumento no consumo de cigarro e álcool nessa população. A grande maioria dos pacientes é diagnosticada em estádios avançados da doença
Existem três tipos básicos de tumores malignos da laringe:
 
SUPRAGLÓTICO = 59% DOS CASOS
 
GLÓTICOS = 40% DOS CASOS
 
SUBGLÓTICOS = 1% DOS CASOS
 


 
Os sintomas variam na dependência do tipo de câncer de laringe: os pacientes com tumores supraglóticos apresentam rouquidão, dor e dificuldade para engolir e nódulos cervicais metastáticos. Já os pacientes com tumores glóticos apresentam rouquidão como principal sintoma. Os pacientes com tumores subglóticos cursam com falta de ar precoce. Portanto pacientes com rouquidão persistente e dor a deglutição devem obrigatoriamente serem submetidos a endoscopias específicas da região como a nasofibrolaringoscopia para diagnóstico da lesão.
 
Os principais agentes causais para essa neoplasia maligna são o tabagismo e o etilismo. Mais recentemente o HPV também tem sido relacionado como causador desse tumor.
 

 
Havendo uma lesão suspeita na laringe a biópsia é mandatória para confirmação diagnóstica. Exames complementares são importantes para o estadiamento correto da lesão, como a tomografia computadorizada e a ressonância nuclear magnética.
 
O tratamento do câncer de laringe é multidisciplinar composto por cirurgião de cabeça e pescoço, oncologista clínico e radioterapeuta. Na fase de reabilitação pós tratamento é essencial a presença de fonoaudiólogos e fisioterapeutas.
 
Para as lesões iniciais tratamento unimodal está indicado: cirurgia ou radioterapia isolados; para os estádios mais avançados tratamentos multimodais são empregados, combinando-se cirurgia com radio e quimioterapia.
 
Para os casos onde é realizada a LARINGECTOMIA TOTAL, ou seja, a retirada completa da laringe, existem várias formas de reabilitação vocal:
 
PRÓTESES FONATÓRIAS
 
ELETROLARINGE
 
VOZ ESOFÁGICA



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